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Projetos promovem inclusão de mulheres no mercado de tecnologia

- TI

Políticas de inclusão que buscam a paridade de gênero no mercado de trabalho têm se tornado cada vez mais frequentes entre as empresas que buscam efetivamente atrair diversidade. Algumas iniciativas atuam no sentido de diminuir a desigualdade em um dos setores que mais sofre com o problema, como a área de tecnologia.

A B3 Social, associação sem fins lucrativos responsável pelas frentes de investimento social privado e voluntariado da B3, a Bolsa de Valores do Brasil, apoia projetos como o Programaria e o Generation, que trabalham na formação de profissionais para o mercado de tecnologia.

“A B3 Social tem por objetivo contribuir para a redução das desigualdades sociais. Por isso, temos o compromisso de reconhecer a desigualdade de gênero e buscar formas de incluir as mulheres no mercado de trabalho, inclusive em setores em que ainda há uma maior representatividade masculina”, explica Elizabeth Mac Nicol, superintendente da B3 Social.

A PrograMaria, por exemplo, é uma das mais importantes instituições no empoderamento de mulheres por meio da tecnologia. O projeto conta com cursos on-line que contribuem para a formação nos campos da tecnologia, da programação e do empreendedorismo, potencializando oportunidades de entrada no mercado de trabalho.

“Temos acompanhado um movimento importante do mercado de entender diversidade como um diferencial estratégico. O propósito da PrograMaria é promover uma tecnologia que seja mais diversa e inclusiva para todas as pessoas e o engajamento de empresas e instituições de fomento nessa causa é fundamental para alcançarmos essa transformação”, comenta Iana Chan, CEO e fundadora da PrograMaria.

O Generation, organização independente fundada pela McKinsey & Company, prepara, apoia e insere jovens no mercado de trabalho de tecnologia por meio de cursos de capacitação de pessoas desenvolvedoras em Java Full Stack, Mobile e .NET, com prioridade para mulheres, negros, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, com idades entre 18 e 30 anos e com ensino médio completo. Atualmente, o programa funciona em São Paulo (SP), Campinas (SP) e Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ).

“As mulheres estão muito estagnadas nas profissões STEM [sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática]. O setor de tecnologia é um dos principais geradores de emprego do Brasil. O objetivo da organização é contribuir para uma sociedade mais justa utilizando a formação em tecnologia como ferramenta de inclusão social para que jovens tenham oportunidades de crescimento pessoal e profissional. E ter pessoas de grupos socialmente minorizados no alto escalão de empresas, governos e organizações é fundamental para o empoderamento”, explica Adriana Carvalho, CEO da Generation Brasil.

Fonte: Exame

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