Brasil é um dos países que mais gera tráfego malicioso na internet
O Brasil é o quarto país no mundo que mais gera tráfego de internet mal-intencionado, atrás apenas de EUA, Rússia e China, segundo análise da CenturyLink. Completam o top 10: Ucrânia, Alemanha, França, Holanda, Turquia e Reino Unido.
Em 2017, os Laboratórios de Pesquisas sobre Ameaças da CenturyLink rastrearam uma média de 195 mil ameaças por dia, impactando, em média, 104 milhões de alvos exclusivos. Desde servidores e computadores até dispositivos portáteis e outros conectados à internet, devido ao trabalho de botnets.
Relatório conclui que empresas, governos e consumidores deveriam prestar mais atenção ao risco apresentado por botnets.
“Botnets são uma das ferramentas básicas utilizadas por maus atores para roubar dados sensíveis e lançar ataques DDoS”, alerta Mike Benjamin, líder dos Laboratórios de Pesquisas sobre Ameaças da CenturyLink. “Ao analisar as tendências e métodos de ataques de botnets, podemos prever e responder melhor às ameaças emergentes, defendendo nossa própria rede e a de nossos clientes”, completa.
Confira os principais resultados do estudo:
- Geografias com redes e infraestrutura de TI fortes e em rápido crescimento continuam sendo a principal fonte de atividades cibernéticas criminosas.
- Os cinco principais países da América Latina em volume de tráfego de internet malicioso em 2017 foram Brasil, México, Argentina, Colômbia e Chile.
- Os cinco principais países hospedando a maioria dos servidores de comando e controle (C2s) que controlam as botnets, foram Brasil, México, Argentina, Colômbia e Chile.
- Enquanto países e regiões com infraestruturas robustas de comunicação forneciam inadvertidamente largura de banda para ataques IoT DDoS, eles também representaram algumas das maiores vítimas em volume de ataques de comando.
- Os cinco principais países em tráfego de ataques bot foram Estados Unidos, China, Alemanha, Rússia e Reino Unido.
- Os cinco principais países na América Latina em volume de hospedeiros ou bots comprometidos foram Brasil, México, Argentina, Venezuela e Colômbia.
- O Mirai e suas variações têm sido o foco de coberturas consistentes na mídia, mas em 2017 os Laboratórios de Pesquisas sobre Ameaças da CenturyLink testemunharam ataques Gafgyt afetando mais vítimas, com ataques notavelmente mais longos.
Fonte: IDG Now
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