Qualidade de dados é determinante para uma boa gestão de saúde
No painel “Analytics na Construção de Negócios Sólidos” apresentado no HIS 2017, Eduardo Ângelo – superintendente de TI do Grupo Santa Celina – afirmou que sem informação não há como fazer uma boa gestão. Além da assertiva, foram discutidas as vantagens do analytics no sistema de gestão da saúde e as dificuldades para a manutenção de um banco de dados que seja eficiente frente os problemas da empresa, sendo importante o entendimento sobre as informações que possui.
Luiz Guimarães, superintendente de TI do Hospital Unimed Volta Redonda (RJ), disse que a qualidade e disponibilidade do dado é uma parte importante do processo. “Temos que ter a consciência de saber o que fazer com a informação que temos disponível. Temos informações vindas de todos os lados, então a questão é como armazená-las no mesmo lugar e como conseguir extrair aquela que é realmente útil”, afirmou.
Na mesma linha de argumentação, a CIO da BP- Beneficência Portuguesa de São Paulo, Lilian Hoffman, lembrou que os hospitais em geral já possuem a melhor base, que é o prontuário eletrônico, mas seu uso ainda não é feito de maneira ideal. “Nosso desafio é olhar para a massa de dados e extrair informações dela”, relatou.
Já para Klaiton Simão, CIO do Hospital São Camilo, as instituições só privilegiam a qualidade dos dados quando isso pode se transformar em benefício econômico, quando essa qualidade deveria ser pré-requisito. De acordo com ele, há uma certa resistência interna na atualização e inovação de layouts de softwares, por exemplo. “Internamente, há a necessidade da mudança do software. Hoje, a gente tenta reproduzir no mundo digital, o real, de modo que o médico não estranhe demais quando se depara com ele. Não dá pra entender porque não há uma mudança de acesso, pois já há tecnologia para isso”.
Ricardo Orlando, CIO da DASA, maior rede de laboratórios da América Latina, contou que a empresa passou recentemente por uma reestruturação importante em seus sistemas. “É importante ver o que há disponível no mercado para criar arquiteturas sistêmicas apropriadas, além de ouvir o profissional da saúde, que tem de dizer o que falta no dia a dia.”
Fonte: Saúde Business
Foto: Profissional e negócios